S. Franclim
Fundação Lusíada
Muito mais do que um simples livro de poesia (não menosprezando o género, até pelo contrário), Os Montes da Glória é uma prece de uma Alma Sebastianista. S. Franclim aclama e reclama a vinda do mítico D. Sebastião, Rei do Mundo.
Para todos aqueles que julgam que o Quinto Império é um exacerbar de um nacionalismo fundamentalista e desprovido de significado, a leitura deste livro não é aconselhável. Se, por outro lado, acredita que o povo português é o percursor da Idade do Espírito Santo e do Quinto Império, um Império sem Imperador, então este livro é um marco, uma lufada de ar fresco e até uma fonte de força anímica para continuar a perseguir a ideia de um Mundo melhor.
De cariz por vezes autobiográfico, S. Franclim deu muito de si a este livro, transformando-o num testemunho do que é ser-se português. Em resumo: Os Montes da Glória é um óptimo livro!
Aqui fica um poema:
O Princípio
Quando Portugal brotou da promessa,
não havia mar havia apenas Silêncio.
Os anjos oravam em pensamento
e Deus investia com gestos mudos,
os espíritos predestinados ao amor.
Abençoados, os ciclos suceder-se-ão
até se cumprir aquele que será o quinto.
Então, não existirá mais mal na memória
e tudo será graça do Espírito
o amor do Pai e do Filho
através do eterno reinado lusitano.
E Viriato perdoará
aqueles que o mataram.
Para todos aqueles que julgam que o Quinto Império é um exacerbar de um nacionalismo fundamentalista e desprovido de significado, a leitura deste livro não é aconselhável. Se, por outro lado, acredita que o povo português é o percursor da Idade do Espírito Santo e do Quinto Império, um Império sem Imperador, então este livro é um marco, uma lufada de ar fresco e até uma fonte de força anímica para continuar a perseguir a ideia de um Mundo melhor.
De cariz por vezes autobiográfico, S. Franclim deu muito de si a este livro, transformando-o num testemunho do que é ser-se português. Em resumo: Os Montes da Glória é um óptimo livro!
Aqui fica um poema:
O Princípio
Quando Portugal brotou da promessa,
não havia mar havia apenas Silêncio.
Os anjos oravam em pensamento
e Deus investia com gestos mudos,
os espíritos predestinados ao amor.
Abençoados, os ciclos suceder-se-ão
até se cumprir aquele que será o quinto.
Então, não existirá mais mal na memória
e tudo será graça do Espírito
o amor do Pai e do Filho
através do eterno reinado lusitano.
E Viriato perdoará
aqueles que o mataram.
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