segunda-feira, 26 de setembro de 2005

Zéfiro

No passado dia 17 de Setembro, uma nova editora apresentou-se publicamente, num evento memorável que teve lugar na Quinta Wimmer, em Belas.

Nesta ocasião, foram apresentadas as primeiras cinco obras publicadas, a saber:

As Mansões Secretas da Rosacruz, de Raymond Bernard.


Portugal Cristianíssimo, de Rainer Daehnhardt.

A Câmara Secreta do Potala, de Yohannes C. Na Douma.


Reflexos do Espírito e da Matéria, de Luís-Carlos Silva.


E Os Dois Corvos de Odin, de S. Franclim.


Todos os autores estiveram presentes e tiveram a oportunidade de apresentar os seus livros, à excepção de Raymond Bernard, cuja apresentação esteve a cargo de José Medeiros.

Para saber mais sobre esta editora, consulte o site em www.zefiro.pt.

domingo, 25 de setembro de 2005

Pouca actividade Bloguista

É um facto que este blogue tem registado pouca actividade.

Contudo, agora que o tempo começa a ficar mais fresco e apetece ficar em casa, vamos tentar desenvolver este mesmo blogue, dando conta das nossas leituras e das nossas sugestões.

Fica feita a promessa, esperamos cumprir.

Para já fica a sugestão de um livro, de que faremos uma recensão em breve:

A Sombra do Templário, de Núria Masot, editado pela Dom Quixote.



É um livro de leitura envolvente, muitíssimo bem escrito, em que a boa estruturação do enredo nos leva por caminhos repletos de aventura...

Sabe bem ler um romance de quando em quando!...

sábado, 10 de setembro de 2005

Zéfiro

Nova editora no mercado português.

Veja em www.zefiro.pt.

quinta-feira, 28 de julho de 2005

Korrigans

Os Filhos da Noite

Mosdi e Civiello

Vitamina BD












Luiane viu o seu pai morrer e a mãe e o avô serem raptados e arrastados para o Outro Mundo na noite de Samain. Auxiliada pelos Korrigans ela irá combater os obscuros desígnios de Balor o senhor das trevas e mergulhar em terríveis batalhas.

A continuação será através dos “Guerreiros das Trevas”!!!

Apenas fiquei triste com o facto das 48 páginas passarem a correr deixando uma vontade enorme de agarrar a continuação do primeiro livro.

Trold

Histórias do Mar do Norte

Jonas Lie

Cavalo de Ferro











Jonas Lie é considerado um dos melhores escritores escandinavos do século XIX, pela primeira vez é traduzido em português, pela Cavalo de Ferro com dois volumes.

Estas histórias acabam por ser viagens acidentadas e maravilhosas entre gigantes, barcos flutuantes, lapões-feiticeiros...

Acabamos por ser conduzidos a tempos muito antigos mas com mensagens actuais.

Muito mistério, muitos sustos, tendo cada história um fim imprevisível.

terça-feira, 19 de julho de 2005

Oráculo VII

Irmão Lucas,

«A Insensatez Juvenil mostra um perigo na base de uma montanha. Perigo e imobilidade, eis a insensatez».

Manifesto sobre o Homem, Portugal e o Mundo

Acredito no Homem em Portugal e no Mundo!

Oiço os Profetas da Desgraça, os Velhos do Restelo a falarem da crise que o nosso país atravessa, a crise económica, a crise social, a crise familiar... falam ainda da crise europeia, do terrorrismo, da guerra...

Falam, falam, falam... instalam o medo... o pavor... a dor...

Então e o amor... o amor entre os homens... no amor às crianças.... o amor entre a familia... os nossos avós... os nossos pais... os nossos irmãos... os nossos filhos... os nossos netos... o amor com aquele que te estende a mão... o amor com o desconhecido... o amor com a natureza... o amor com tudo o que nos rodeia...

Acredito na Humanidade... acredito que ainda existem homens que ajudam aqueles que precisam....

Acredito que muitos desses homens vivem em Portugal, outros estão espalhados por todo o mundo...

A sua Luz cristalina paira sobre a terra e sobre as nossas cabeças... restabelecem a paz... a harmonia... a justiça... o amor...

Não podemos nunca deixar de acreditar no Homem!

Ainda muito podemos ouvir falar os tais profetas, mas tentemos ajudar cada vez mais aquele que está ao nosso lado... o Homem... através de um olhar, de uma conversa, de um abraço...

Pode ser que assim o Homem Português estenda o seu Amor ao Mundo.

quarta-feira, 22 de junho de 2005

Entre a Ciência e a Consciência


João Caraça

Campo das Letras



João Caraça tem um currículo vastíssimo no qual se destacam as suas funções enquanto Director do Serviço de Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian, e o facto de ser consultor, para a Ciência, do Presidente da República (que, aliás, o "desafiou" a editar este mesmo livro).

Por si só, estes predicados seriam já suficientes para nos indicar que se trataria de uma obra de grande qualidade, abordando assuntos da maior relevância. Após a leitura da mesma constatamos que é muito mais do que isso...

Trata-se de um livro com pouco mais de centena e meia de páginas, nas quais estão compiladas as crónicas escritas para o Jornal de Letras, ao longo de um par de anos. Vamos ser totalmente honestos ao dizer que existiram algumas dessas mesmas crónicas que não nos despertaram tanto interesse como outras, mas isso não quer dizer que umas e outras não tenham a mesma importância. Relembramos aqui Agostinho da Silva que, de entre muitos dos seus conceitos absolutamente libertadores, costumava dizer «que não há nada que não seja interessante, os interesses é que variam»...

Em todo o caso, aquilo que nos parece mais importante neste livro é termos ficado a saber que existe alguém com grande influência, que se move com um enorme à vontade nos meios académicos e outros, e cujas ideias revelam um conhecimento muito preciso do Mundo que nos rodeia e quais os principais problemas que o assolam. Mais do que isto, são apresentadas soluções para esses mesmos problemas, não de uma forma radical – como muitas vezes acontece –, mas de uma forma sensata, razoável e, segundo nos parece, exequível.

Talvez aqui a questão genética tenha um peso fundamental. João terá herdado de seu pai Bento de Jesus Caraça que, como sabemos, foi um grande benemérito, essa força anímica que lhe permite trabalhar a um ritmo frenético, sem nunca conhecer o cansaço...

Muito mais haveria a dizer sobre este livro e sobre o autor. Este mesmo texto, escrito noutro dia e a outra hora, teria talvez outros contornos, outras nuances. Mas isto diríamos sempre: João Caraça é um Homem Bom – e isto que traspassa pelas linhas de todo livro é, para nós, talvez mais importante do que tudo o que foi dito supra.

domingo, 19 de junho de 2005

Oráculo VI

Irmão Lucas,

«É verdadeiro, completo, claro e certo. O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é igual ao que está embaixo, para realizar os milagres de uma única coisa».

domingo, 5 de junho de 2005

As Delícias da nossa Europa


O Jardim das Delícias

João Aguiar

Asa



Para onde caminha a União Europeia?...

Como será essa dita união daqui a cem anos?...

Portugal: ainda existirá?...

O novo livro de João Aguiar, O Jardim das Delícias, não é livro que responde a tais questões. É o livro que constrói uma realidade possível, uma realidade onde Portugal é somente uma pequena parte da federação que é a Europa.

Em O Jardim das Delícias, a ficção é um ensaio sobre os problemas do futuro e a perda da identidade nacional. A narrativa é envolvente e o final devoramos num só trago, ficando a certeza de que tudo pode terminar da pior maneira...

O Jardim das Delícias: para mim, o melhor livro de ficção portuguesa publicado este ano.

quinta-feira, 19 de maio de 2005

Oráculo V

Irmão Lucas,

«...Quem viveu a certeza, lembra-se dela para sempre, e esta mesma certeza é transmitida a todos aqueles com quem a harmonia interior é firmada».

quinta-feira, 12 de maio de 2005

A Falta de Ler...

Não estou a ler nada, de nada.

Não tenho nenhum livro, nenhuma leitura interrompida, nada, nada!!!

Tenho alguns livros em perspectiva, já comprados, mas continuam nas estantes. Algumas leituras planeadas, mas continuam nos mesmos locais de descanso.

Tento escrever, mas as tentativas não passam de pequenas alterações de escritas já feitas há algum tempo, muito tempo.

Olho agora para mim, tentando encontrar as razões, os motivos de estar tão parado, e não encontro nenhuma explicação.

É como se um grande vazio tivesse ocupado o meu Ser, impedindo-me de ler ou escrever, mas será um vazio? Será a perguiça?

Penso que talvez se for ao encontro da natureza, de toda a existência e de todos os seres, terei alguma resposta.

Preparo-me para fazer pela primeira vez o Caminho a Santiago de Compostela, aí serei o buscador à procura de mim próprio, pois meus amigos, não sei onde, nem quando me perdi, apenas sei que tenho que encontrar-me, pelo que sou hoje, pelo que tenho que cumprir nesta vida junto daqueles que amo, junto de tudo e todos os que me rodeiam!

domingo, 8 de maio de 2005

O Reino dos Céus

Acabo de chegar a casa depois de ver O Reino dos Céus...

O filme é, como não poderia deixar de ser, muitíssimo mau. Para além de não acrescentar nada ao panorama cinematográfico, pois acaba por ser uma mistura de Gladiador com Senhor dos Anéis, os erros históricos, ou melhor, a deturpação histórica é gritante. É triste verificar que alguns realizadores têm como prioridade fazer passar as suas próprias crenças, em vez de se preocuparem em retratar a História, ou pelo menos uma aproximação àquilo que poderá de facto ter-se passado.

Assim, no filme, todos são bonzinhos, o Hospitalário, um santo, o Balian, praticamente um Cristo reencarnado, o Saladino,... bom Saladino foi de facto um grande homem. Depois, temos os bispos católicos, todos uns tolinhos (onde é que já vimos isto?...) e os Templários, "uma facção extremista, que não queriam qualquer relação com os sarracenos, não queriam a paz", de acordo com o que diz Ridley Scott, no sítio oficial do filme. Muitos de nós sabemos que isto não é de todo verdade, os Templários não foram nada daquilo que é passado no filme, apesar de dentro da Ordem existirem pessoas com ideais menos elevados, como é natural acontecer. Mas o que Ridley Scott fez foi transformá-los num bando de malfeitores, que apenas queriam fazer a guerra pela guerra, só por dar jeito para um enredo... E pensar que a maioria das pessoas que vai ver o filme nunca sequer ouviu falar nesta Ordem, que teve um papel fundamental na Idade Média, e é com essa ideia que vão ficar, chega a ser angustiante.

Existe inúmera literatura que se pode consultar sobre o tema retratado no filme, e pouca ou nenhuma coincidirá com o que vemos na película, em particular em relação à Ordem do Templo. Não esperamos que a consultem, nem esperamos que aceitem a nossa palavra, mas os Templários não foram nada daquilo que o Sr. Scott engendrou para dar um argumento ao seu filme. Pelo contrário, foi sempre esta Ordem que procurou fazer a ponte com o Islão, na busca de uma Paz duradoura entre as partes que se guerreavam. Foi esta Ordem que procurou erradicar a pobreza numa Europa mergulhada na miséria. Enfim, foi esta Ordem que procurou sempre o melhor para aqueles que a integravam e para aqueles a quem servia. Isto não passa, nem de perto nem de longe, no Reino dos Céus.

Mas, sejamos honestos, até há algumas partes boas no filme. Contudo não chegam para contrabalançar com as más e as muito más. É um filme que deixa um amargo de boca difícil de fazer desaparecer. Fica a esperança de que melhores filmes (e melhores dias) virão!...

terça-feira, 19 de abril de 2005

Oráculo IV

Irmão Lucas,

«Em seu trono entre o brilho das esferas,
com seu manto de noite e solidão,
tem a seus pés o mar novo e as mortas eras -
o único imperador que tem, deveras,
o globo mundo em sua mão.»

sexta-feira, 1 de abril de 2005

O Caminho a Santiago de Compostela


Se tudo correr bem, irei realizar, pela primeira vez, o caminho a Santiago no fim de Maio, princípios de Junho.

Começo agora a sentir na minha cabeça uma enorme vontade de fazer este caminho, como se ele tivesse vida própria e dia para dia gritasse cada vez mais alto aos meus ouvidos, para eu fazê-lo.

Dou por mim a pensar que vida ando a levar, quais são os meus objectivos, que missão tenho que cumprir, serei um bom pai? um bom marido? um bom irmão? um bom homem?...

Não tenho na vida problemas de maior, mas que vida afinal estou aqui a cumpri?

É interessante, muitas imagens, muitas árvores, aparecem-me em sonhos deste caminho que ainda não realizei, será a energia destes locais mágicos, que começam a misturar-se e a baralhar tudo aquilo que sou hoje?

Já fui a Santiago de Compostela, de automóvel, e senti de facto uma enorme força que me tocou bastante, mas nada é comparado com a sacudidela que o meu Ser está a passar neste momento.

Tenho que procurar o que que quer ser encontrado, tenho que conhecer o que quer ser conhecido, tenho que amar o que quer ser amado, tenho que cumprir o que quer ser cumprido, tenho que caminhar...

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