sexta-feira, 19 de abril de 2002

Os Montes da Glória


S. Franclim

Fundação Lusíada



Muito mais do que um simples livro de poesia (não menosprezando o género, até pelo contrário), Os Montes da Glória é uma prece de uma Alma Sebastianista. S. Franclim aclama e reclama a vinda do mítico D. Sebastião, Rei do Mundo.

Para todos aqueles que julgam que o Quinto Império é um exacerbar de um nacionalismo fundamentalista e desprovido de significado, a leitura deste livro não é aconselhável. Se, por outro lado, acredita que o povo português é o percursor da Idade do Espírito Santo e do Quinto Império, um Império sem Imperador, então este livro é um marco, uma lufada de ar fresco e até uma fonte de força anímica para continuar a perseguir a ideia de um Mundo melhor.


De cariz por vezes autobiográfico, S. Franclim deu muito de si a este livro, transformando-o num testemunho do que é ser-se português. Em resumo: Os Montes da Glória é um óptimo livro!


Aqui fica um poema:


O Princípio

Quando Portugal brotou da promessa,
não havia mar havia apenas Silêncio.
Os anjos oravam em pensamento
e Deus investia com gestos mudos,
os espíritos predestinados ao amor.

Abençoados, os ciclos suceder-se-ão
até se cumprir aquele que será o quinto.
Então, não existirá mais mal na memória
e tudo será graça do Espírito
o amor do Pai e do Filho
através do eterno reinado lusitano.
E Viriato perdoará
aqueles que o mataram.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2002

Identidade Portuguesa

Porque a defendo

Rainer Daehnhardt

Quipu



O mais recente livro de Rainer Daehnhardt é uma reunião de uma série de artigos, ou de desabafos como por vezes o autor refere, escritos com base na Identidade Portuguesa, mas que se estende à situação actual que se vive no mundo.

É de facto um livro pertinente, uma vez que o período que atravessamos na História da Europa, leva-nos a repensar questões de identidade e de independência, que são as bases de uma Nação.


Lembrando o espírito universalista sempre existente em Portugal, e que se espalhou pelo mundo através das descobertas, o autor, ao longo do livro, vai defendendo este espírito e esta identidade que tão longe se encontram deste mundo materialista e positivista em vivemos, desmascarando aqueles que para esta situação contribuem.


Podemos ainda referir que o último artigo do livro, intitulado de Um Abrir de Olhos, apresenta-se como uma fonte de esperança que Rainer sempre inclui nos livros com que nos vai brindando.

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