terça-feira, 18 de outubro de 2005

O Céu Cai-lhe em Cima da Cabeça

Albert Uderzo

Editora ASA



Esta é a 33ª aventura do herói gaulês!

Ainda não li nenhum dos livros de Astérix desde a morte do criador da personagem, em 1997, René Goscinny.

Pelo que pesquisei, Uderzo faz Astérix enfrentar criaturas de outros mundos, sem ser os romanos. Tenho algum receio, mas terei que ler primeiro.

O certo é que os livros do Astérix marcaram muito a minha infância e juventude; a força do Obélix, os menires, a poção mágica, os Druidas, os javalis, as lutas contra os romanos, as paixões...

Posso agora dizer com franqueza, que todo este universo, criado por Goscinny, maravilhou-me e fez-me viver e recordar vidas passadas como gaulês, como celta, como romano, como lusitano...

quinta-feira, 13 de outubro de 2005

O Livro da Ordem da Cavalaria

(1279-1283)

Ramon Llull

Assírio & Alvim












Foi ao entrar nos portões do Castelo de Tomar, a ver o Convento de Cristo, que um Cavaleiro Templário me ofereceu este livro.

Fico grato por poder ler as suas sagradas palavras.

O livro começa assim:

Deus honrado, glorioso, que sois cumprimento de todos os bens, por vossa graça e vossa bênção começa este livro que é da Ordem de Cavalaria.

E o Prólogo:

Por significação dos VII planetas, que são corpos celestiais e governam e ordenam os corpos terrenais, dividimos este Livro de cavalaria em VII partes, para demonstrar que os cavaleiros tem honra e senhorio sobre o povo para o ordenar e defender.

A primeira parte é do começo de cavalaria; a segunda, do ofício de cavalaria; a terceira, do exame que convém que seja feito ao escudeiro com vontade de entrar na ordem de cavalaria; a quarta, da maneira segundo a qual deve ser armado o cavaleiro; a quinta, do que significam as armas do cavaleiro; a sexta é dos costumes que pertencem ao cavaleiro; a sétima, da honra que se convém ser feita ao cavaleiro.

domingo, 2 de outubro de 2005

Reflexos do Riso sobre o Espírito e a Matéria


1ª Nota importante: Este é um texto atípico neste blogue, uma vez que o traço humorístico é a sua principal característica.

2ª Nota importante: Queremos agradecer à Escola Fedorentística, em particular ao R.A.P. e ao J.D.Q. pela inspiração.

3ª Nota importante: Este texto requer toda a sua atenção. Por isso feche todas as outras janelas da Internet que estejam abertas, excepto aquelas onde está a ver aquelas moças bem roliças. Essas não interferem.

4ª Nota importante: As notas não são assim tão importantes e podia ter começado logo a ler o texto.

O Texto

Portugal inteiro anda a falar de um certo livro; bom, não é bem Portugal inteiro, mas talvez aí umas 100 pessoas; ou talvez 50; bom… Eu e a minha mãe andamos a falar de um livro cujo título é “Reflexos do Espírito e da Matéria (ou do Buda, ou lá o que é)”.

Por acaso até fui eu que o escrevi.

Contudo, tenho de fazer desde já aqui um parêntese. De facto, não escrevi livro nenhum. Isto é, se alguém pensar que me sentei à secretária e disse “vou escrever um livro e tal”, e comecei a fazê-lo, isto não corresponde à verdade. A verdade é que reuni uma série de textos que foram seleccionados como sendo os menos maus, daqueles que escrevi ao longo de 5 anos, para um periódico chamado Lusophia.

Será interessante referir que muitos até foram escritos porque fui obrigado a fazê-lo. Interessante, também, seria encomendar um estudo a uma Universidade americana (uma vez que cá não temos pessoal qualificado para o fazer), que analisasse os textos, para saber quais tinham sido escritos por vontade própria, e quais tinham sido escritos por obrigação. No entanto, trata-se de um estudo totalmente inviável, pois iria necessitar de um enormíssimo rol de recursos humanos, cujo preço seria impraticável, mesmo para a América.

Mas por falar em obrigação, lembrei-me agora da quantidade de coisas que somos obrigados a fazer:

Somos obrigados a ir para a cama quando estamos a gostar tanto de ver o filme…

Somos obrigados a acordar de manhã quando estamos cheios de sono (devíamos ter ido para a cama mais cedo, pensamos. Ah, sim, estivemos a ver o filme, do qual nem vimos o fim, pois adormecemos entretanto)…

Somos obrigados a ir trabalhar e a enfrentar o trânsito quando preferíamos ir à praia…

Somos obrigados a sorrir para o nosso chefe ou patrão quando preferíamos esganá-lo…

Somos obrigados a sorrir para os clientes ou para os colegas quando preferíamos estar a sorrir para duas louras suecas, numa praia paradisíaca…

A obrigação é de facto aborrecida e é por ela que os putos ficam a detestar os Lusíadas e o Pessoa!

Assim, temos que aprender a lidar com a “obrigação” ou teremos de aprender a lidar com a “depressão” (não sei se isto é bem assim, mas pelo menos rimou).

Com isto, nem cheguei a referir muito o livro. Pelos vistos já só mesmo a minha mãe é que anda a falar dele… Talvez lhe peça para ela deixar aqui um post.

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