Assim, foste palavra, gesto, acção
E monge e marinheiro a tua lida.
Um nada que foi tudo. E ressurgida
A tua voz deu voz ao coração.
Com todos celebraste e foste irmão,
Desmoronando os muros desta vida;
E logo a vela taça remetida,
Surgiu outra mais bela em tua mão.
O teu olhar permaneceu tão puro
E teu rosto tão velho de criança
Expressou, sem um disfarce eterno sim.
E quando as caravelas do futuro
Levarem os teus sonhos, tua esperança,
O mar com fim vai ser o mar sem fim.
José Flórido
Domingo de Páscoa, 2006
sexta-feira, 21 de abril de 2006
Ao Professor e Mestre Agostinho da Silva
Analisado por Luís Daehnhardt às 09:06
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